Pular para o conteúdo principal

Filmes e livros das férias

Férias acabando - pelo menos as estudantis. Sim, lá vou eu encarar outra faculdade. Fotografia. Amei a idéia! Confesso que não foram as minhas férias mais produtivas na vida. A preguiça tomou conta do meu ser, e quase nada de realmente útil saiu. Mas consegui fôlego para ler um pouco e assistir muitaaa coisa! Aqui vão minhas melhores dicas:

Livros:

Os dois livros que li - ou estou lendo - nas férias merecem a indicação. Primeiro, um bem conhecido e cuja a história me apaixona, mas nunca havia lido-o: Alice no país das maravilhas. Impulsionada pela curiosidade crescente, unida a vontade de ler o texto original antes de assistir a nova versão da história feita por Tim Burton para a Disney e a qual estreará em abril por aqui, tomei coragem, comprei o livro e li. Confesso, novamente, que a preguiça me abateu em alguns momentos, e acabei levando mais tempo do que imaginava para ler. Mas posso garantir: é uma leitura fantástica! O texto é maravilhoso e foi melhor ainda por eu já ter 'esquecido' a maior parte dos elementos visuais impostos pelo desenho. Há muito tempo não assisto Alice e isso ajudou a minha criatividade a funcionar melhor, sem limites, o que é maravilhoso! Mais do que recomendada a leitura!
O segundo, ainda estou lendo. Ganhei de amigo-secreto da minha querida amiga Normanda: Death du Jour, segundo livro da Kathy Reichs. Esse foi a minha grande surpresa. Não que eu não soubesse que a Kathy é uma excelente escritora, mas o livro está em Inglês e, por mais que eu tenha melhorado muito em relação a essa língua, eu nunca havia me aventurado na leitura de um 'real book' em Inglês. Literatura mesmo. Policial. Cheia de palavras típicas. Vocabulário que eu nunca ouvi na vida. E foi. Está indo. Quase 100 páginas em menos de dois dias. Para um livro em Inglês, até que é muito! Ótimo livro. Vale muito a pena!

Filmes:

Eu assisti muita coisa nessas férias. Atualizei-me em algumas séries, assistir, mais uma vez, as primeiras temporadas de Bones, e vi muitos, mas muitos filmes!
Um deles foi "500 days of Summer". Não sei se já comentei sobre ele aqui,mas, sem dúvida, tornou-se um dos meus filmes favoritos. Dos últimos tempos, é o favorito, posso garantir. A primeira vez que eu assisti, a única coisa que me impulsionava era o fato dele ser estrelado pela Zooey Deschanel. Mas, depois de poucos minutos, era um filme completo. História, fotografia, estilo, atores. Tudo em sintonia. Tudo ótimo. E, melhor: sem nenhum convencionalismo. Detesto filme que eu adivinho o final no meio da história. Piores os que eu já começo assistindo, sabendo como vai acabar. Taí a grande graça do filme. Talvez você até adivinhe o que acontece no final, mas, com certeza, o final é bem diferente de todos os outros filmes desse gênero.
Além desse, um outro filme, também com a Zooey, que me chamou muito a atenção foi "The happening"(Fim dos tempos). Esse não é meu estilo favorito de filme, e assisti, novamente, pelo simples fato de ser com a Zooey. E, mais uma vez, surpresa! Ótimo filme. Conseguiu prender minha atenção como há muito nenhum outro conseguia. Vale muito a pena assistir.
Minha última dica: Tomates verdes fritos. Sempre ouvi falar desse filme, mas nunca tive curiosidade de assistir. Até comprar, meio que sem querer, numa promoção, o DVD. Primeiro de tudo: o elenco. Excelente. Só em casa descobri que quem estrelava o filme era a Mary-Louise Parker, atriz pela qual eu também sou 'apaixonada'. Se eu já a admirava por "Weeds", ela superou minha admiração nesse filme. Ótimo trabalho. Além de tudo, a história do filme é muito boa, muito bem contada. Detalhes que te fazem pensar. Adoro filme assim. Melhor aquisição das férias.

E, vocês, alguma sugestão?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O segundo semestre de 2016 foi, provavelmente, o tempo mais desafiador da minha vida. Foi o início do meu processo de mudança, e também a época das minhas crises mais fortes. Em poucos meses, perdi as contas de quantas vezes acordei em meio a um ataque de pânico. Mas foi também o momento em que resolvi que aquilo não era normal e que estava cansada de viver presa a tudo aquilo; era hora de mudar, nisso também. A partir de então, fui buscando saídas, técnicas, possibilidades de mudança, de melhora. A vida foi me ajudando e me apontando caminhos; hoje, muitos deles são os que me salvam nos momentos de sofrimento. O que faço? 1. Terapia - não foi a primeira técnica que tentei, mas é o topo da lista porque hoje sei que não posso viver sem. É meu maior investimento em mim mesma e na minha saúde. Desde a adolescência falava de ir para a terapia, mas cresci em uma família que acredita(va) que doenças psicológicas eram bobagem ou frescura; além disso, sempre tive dificuldade em falar dos m...

Descoberta

Sob a sua árvore favorita do parque, Isabella passava muitas de suas tardes. Normalmente ia até o local para se distrair e relaxar, especialmente depois de alguma das comuns brigas que aconteciam entre ela e sua avó. Mas aquele não era um dia como qualquer outro. A família Porto era originária do Brasil, mas se mudaram para os EUA pouco tempo depois de Isa nascer. Nessa época, seu pai e seu avô, donos de uma gravadora, a 2plus2 Music, fecharam acordo com a famosa King song, e, por isso, mudaram-se para aquele país. Durante toda a infância e adolescência, a menina aprendia as coisas em dobro: eram dois idiomas, duas culturas, dois tipos de música, duas tradições. Duas educações. Ao contrário do que aconteceria no Brasil, caso tivesse crescido em sua terra Natal, lá ela frequentava as aulas normais na escola, em Inglês, e, a tarde, tinha aulas particulares de Língua Portuguesa, Literatura, História e Geografia Brasileira. Sua família sempre quis preservar as raizes, principalmente porque...

"Eh, Pagu, eh!"

“Quero ir bem alto, bem alto...numa sensação de saborosa superioridade...é que do outro lado do mundo tem uma coisa que eu quero espiar” – Patricia Galvão Não sei exatamente há quanto tempo me interesso pela figura de Patricia Galvão - ou, como é mais conhecida, Pagu. Não existe uma data marcada para que eu possa dizer: foi nesse dia em que a descobri. Não. Na verdade, hoje, vejo isso quase como algo intrínseco. Não lembro quando comecei a alimentar o desejo de descobrir mais, estudar, ler, conhecer, tentar entender o que se passava na cabeça dessa mulher. Lembro-me de uma única coisa: lá, nesse começo remoto, a única coisa que sabia era que ela havia sido uma militante política e que sofrera por toda a sua vida. Tão pouco perto do – ainda pouco – que sei hoje. Tanto para uma adolescente que só conhecia um mundinho cor-de-rosa, sem sofrimentos, sem dor, sem luta. Ao certo, a minha primeira lembrança imagética dessa figura faz parte de uma de minhas mais antigas lembranças ...