Lá fora, o Sol brilha em meus olhos; minha boca sorri para quem passa e produz palavras felizes. Aqui dentro, na minha Escuridão, as lágrimas são minha única expressão e a dor que aperta o peito, minha única companhia. Sinto-me só, em meio à multidão. Minha dor é única. Minha. Inexplicável, impossível de ser dividida. A dor que dói mais fundo, porque no fundo, dói pelo que sou. A dor da mudança. Da busca. Da tentativa inesgotável de encontrar o meu eu. A Solidão é escura. Doída. Intransponível.